quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A HISTÓRIA DE PERUÍBE: PARTE I - Estamos na História do Brasil (de 1494 a 1553)

Olá, amigos, visitantes e apaixonados por Peruíbe!

Há uns dias atrás, comecei a pesquisar sobre a história de Peruíbe. Estava muito "passada" pois tudo que encontrava era aquela coisa de um copia do outro, que vem do outro e do outro. Então, li pelo menos uns cinco sites diferentes, mas até os parágrafos eram quase iguais. 

Não me conformei. E foi muito bom! Encontrei um site (www.jornaldeperuibe.com.br), que, além de não copiar nada, ainda trouxe a história desde o final do Séc. XV (idos de 1490 e pouco). E encontrei também fotos e pinturas muuuuito antigas. Então, vamos lá, pois para quem não sabe (e eu não sabia...rs), Peruíbe faz parte do início da História do Brasil.

Para não ficar cansativo, vou dividir em dois posts, talvez três...Quem tiver interesse em conhecer mais a fundo, é só entrar no site indicado acima e também pode ir no www.soulperuibe.com.br, que tem a parte mais conhecida, de 1549 para cá. Consultei também o www.wikipedia.com.br e as imagens foram obtidas no Google.

Lembram das aulas de História?! Então, as monarquias da Espanha (Rei Dom Fernando) e Portugal (Rei Dom Alfonso V) estavam meio brigadas, em função da descoberta das Terras das Américas: ambas as coroas investiram em embarcações e expedições que deram nessas bandas de cá. Dai, em 1494, fizeram o Tratado de Tordesilhas, uma linha imaginária que cortava a América do Sul em duas partes, paralelamente ao Oceano Atlântico (linha meridional, mas ai...já é geografia...rsrsrs). Nessa primeira demarcação, vejam só, o limite era exatamente aqui em Peruíbe que, naquela época chamava-se Tapirema. Isso foi em 1494 e era conhecido como Marco Divisório entre as duas colônias: à direita, Portugal; à esquerda, Espanha.

                      Linha do Tratado de Tordesilhas, 1.502:

Ao lado, um mapa mundi, que mostrava a Linha do Marco Possessório. Esses mapas eram feitos à mão, com os conhecimentos dos navegadores e matemáticos / astrônomos / astrólogos. Lembrando que uma única pessoa podia ser tudo isso ao mesmo tempo já que não existiam essas diferenciações entre as profissões. É só lembrar de Da Vinci e Michelângelo, por exemplo.








Mapa de navegação, já mais encorpado:


Assim, nos mapas dos navegadores daqueles tempos, o nome de Tapirema já estava escrito. E, depois que o Almirante Pedro Álvares Cabral chegou no Brasil (1.500), foi erguido aqui a primeira construção rústica de defesa, contra o avanço dos Espanhóis, em 1.505 (início do Séc. XVI). E, ao mesmo tempo, iniciou-se a formação de São Vicente.

Com o passar dos anos essa linha imaginária foi indo cada vez mais para o oeste, com a conquista de novas terras pelos Portugueses. Em sangrentas lutas, que infelizmente não nos contam direito na escola, o Brasil tem seus limites como o conhecemos hoje.

De 1.492 até 1.532, piratas, índios e alguns aventureiros desfrutavam das belas paisagens dessas bandas e exploravam ouro e pedras preciosas, onde hoje é o Vale do Ribeira. Mas ai chegaram aqui dois sujeitos sedentos por dinheiro: Pero Correa e Fernão Moraes, vindos de Algarve, Portugal. 

             Martim Afonso de Sousa:


Eles integravam a comitiva de Martim Afonso de Sousa, que era o Capitão-mor da Armada que veio ao Brasil nesse ano, a mando de D. João III. Foi Martim quem teve a incumbência de criar as Capitanias Hereditárias cedidas aos donatários. Aliás, ele as delimitava e escolhia os beneficiados. E, claro, escolheu a dele e do irmão Pero Lopes de Sousa. Foi Martim, também, quem fundou a primeira Vila do Brasil: a Vila de São Vicente, em 22 de janeiro de 1.532.








Voltando a Pero Correa e Fernão Moraes, esses caras vieram atrás de grana, ou seja, ouro, pedras e tráfico de índios como escravos. Navios aportavam nas prais de Peruíbe, inclusive no Guaraú, para levar tudo para a Europa. E nem precisa dizer que eles arrumaram tanta confusão por aqui (e ficaram ricos), que quase foram mortos algumas vezes pelos índios.

Nessa época, o forte levantado aqui no início do Séc. XVI estava abandonado pois sua milícia tinha sido transferida para Cananéia (ampliando a guarda das novas conquistas do Marco Possessório). E, no meio dessa confusão toda, os índios ficaram agressivos e perigosos. Também, imaginem: eles estavam tranquilos, eu acredito. Deviam ter suas rixas entre tribos distintas (Carijós, Tapanhumas, Tamoyos, Tupis-Guaranis, Guayanases), mas nenhum invasor. Ai, chega um povo branquelo, cheio de roupas, com armas que atiram e saem tomando tudo pela frente, quem não iria ficar muito "possesso" da vida?!

Passaram-se alguns anos nessa confusão quando, em 1.549, chegaram os Padres Jesuítas. Foi ai que começou a vida colonial em Tapirema. Vieram também algumas famílias portuguesas e famílias de refugiados italianos de Veneza.


                                                                                           Padre Leonardo Nunes:

Foi o Padre Leonardo Nunes quem começou, junto com essas pessoas e outros que aqui estavam, a "reformar" o antigo Forte e a transformá-lo em uma pequena escola e uma capela, dando o nome de Colégio São João Batista. Em 1.553, missionários já habitavam esse complexo. Padre Leonardo Nunes foi uma figura de grande importância aqui em Peruíbe. Ele era um homem pacificador, dotado de grande inteligência, era bondoso, valente e conquistou os índios com seu jeito especial. Foi apelidado pelos índios de "Abarebebê", que significa "irmão do vento" e ficou conhecido como "padre voador". Isso porque ele ia e vinha de um lado para outro lado, sem se importar com chuva, vento, sol. Os índios diziam que ele estava em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele faleceu em 1.554, num naufrágio de uma embarcação do Pero Correa. Foi uma dura perda. Padre Leonardo Nunes é lembrado até hoje como um grande humanista. Ah... ele veio de Portugal para o Brasil na missão do Padre Manoel da Nóbrega.





As "Ruínas do Abarebebê" são hoje um ponto turístico da cidade: de defesa de Marco Possessório à Colégio e Igreja, é um dos marcos do início da História do Brasil. Aliás, eu moro bem perto dessas ruínas! Emocionante!!!


Vista aérea das Ruínas do Abarebebê:

Ruínas, mais de pertinho:

            Ruínas, mais de pertinho ainda...rs:


Um parênteses:
É triste dizer mas as últimas administrações de Peruíbe abandonaram por completo o cuidado com os pontos turísticos da cidade e isso inclui as Ruínas do Padre Leonardo Nunes.
Temos a esperança que, seja qual for a nova administração, um novo olhar para o turismo da cidade prevalecerá.
Isso é um pedido, não só meu, como de todo cidadão que aqui vive.




                                                                                             Padre José de Anchieta:
Advinha qual foi o missionário que chegou aqui, em 1.553?! O Padre José de Anchieta, claro, trazido pelo Abarebebê. E a continuação dessa história fica para o próximo post!!!

Bem, eu aprendi e relembrei um monte de coisas da nossa história. Tomara que você também. A História é parte de nossas vidas. Conhecê-la nos faz mais fortes, conscientes e cultos. E domingo é dia de Eleição. Vamos votar com a razão. Descemos a boca nos políticos mas...somos nós quem os colocamos lá. E, se forem eleitos candidatos nos quais não votamos, nossa obrigação é acompanhar e cobrar aquilo que realmente importa para nossas cidades, pois é ai que a vida cotidiana começa.

Abraço a todos, paz e luz. Namastê.


Sofia Golfetto Silva
Consultora em Organização

sábado, 24 de setembro de 2016

AVES E FLORES DO RIBEIRA

Amigos, visitantes, bem vindos ao blog, mais uma vez!

Entramos na Primavera, a estação das flores, do renascimento, da Vida. Está ficando para trás o período de introspecção e um novo ciclo se inicia. Que todos sejam acarinhados com a beleza dessa estação colorida, cheia de charme e energia.

Para "entrar bem", achei legal postar algumas fotos de aves e flores do Vale do Ribeira, assunto do último post. Sem muita conversa, mas com muitas fotos!

As fotos das aves foram obtidas no www.wikiaves.com.br. É impressionante a quantidade de fotos de aves, de todo o Brasil, que tem por lá. Ah.. lembrando que as aves ficam felizes da vida na primavera afinal, é hora de namorar!!!rsrs

Para flores, tive certa dificuldade, então... não tem muita coisa. 

Começando com duas aves que vejo todos os dias, aqui em Peruíbe e que habitam também Ilha Comprida, Cananéia, Iguape.

O Piru-piru, com seu majestoso bico laranja. Ele literalmente enfia esse bicão na areia molhada e encontra seu molusco preferido para comer. É menor que a gaivota e um pouco maior que o Quero-quuero. É uma ave linda!!!

Piru-piru:


Abaixo, o Quero-quero. Quem não conhece essa simpática, mas bem invocada ave?"! Ela habita os campos de futebol e vem prá cima mesmo!!!! Tem muito aqui pelas bandas da Baixada e Vale do Ribeira. Diariamente, quando vou caminhar, converso com elas, que ficam na orla da praia e não fogem, quando passamos perto.

Quero-quero:

Agora, vamos ver as aves que habitam mais a parte das matas e cidades. Sim, por aqui, vemos muitos passarinhos lindos, em meio às árvores da cidade e das belas casas com seus jardins enormes e bem cuidados. E, no Ribeira então...muita mata, muito passarinho!!!

            Andorinha doméstica:                                                   Tiê-sangue:

Tucano de bico preto, lindo!!!:

 
 Saíra sete cores:

Olhem só que coisa mais linda, esse passarinho!!!!

 Saí azul:


Esse é o Príncipe:

Sabiá-una, uma simpatia!!!:


E, para encerrar com a pequena amostra de aves do Ribeira...

O Tiê-preto:


Vamos às flores:

As famosas bromélias, também conhecidas como gravatá, caraguá, caraguatá, croata, carandá, entre outros, são plantas típicas das Américas, possuem cerca de 3.100 espécies e são endêmicas, pois cada uma aproveita algo especial do local onde está localizada. Existem bromélias em picos de 4.000m, em pedras (mini bromélias) no Sul de Minas, terrestres e aéreas (ficam em árvores, sem prejudicá-las). Lembrando que algumas cidades do Brasil levam seu nome com base nessa planta, como exemplo, Caraguatatuba (SP) e Gravataí (SC). Aqui em Peruíbe, temos um bairro chamado Caraguava.

No Vale do Ribeira existem uma infinidade de espécies de bromélias, uma mais linda que a outra! Vamos ver algumas, mas não consegui nomes nem vou mencionar a fonte, pois cliquei em tanta coisa, no Google, que me perdi...rs Perdoe-me quem fez as fotos, mas fica o crédito aqui de cada um que contribuiu para o blog ficar mais bonito!!!






Pela configuração da Mata Atlântica, nem pode ser diferente: temos muuuuuuita orquídea. Tanto é que a produção de orquídeas (e muitas outras flores) é um dos pilares de produção das cidades do Ribeira. Há 15 anos, todo mês de outubro, temos exposição dos produtores da região, na cidade de Registro. Apesar de não serem fotos das orquídeas nas matas, são espécies encontradas aqui.




Temos também o famoso Manacá, linda árvore que enche nossos olhos em serras e matas. Você sabia que as pétalas das flores do Manacá não são de 3 cores diferentes? É... a flor nasce branca, com a ação da luz solar ela vai ficando rosa e, por último, lilás/roxa. Muito lindo!!!
Manacá na serra:



E os Ipês, que podem ser brancos, amarelos, roxos, rosas. Árvores lindas, muito presentes no Ribeira!!!
Ipê amarelo:


Que as cores e vivacidade dessa linda estação acompanhem você, todo dia. Obrigada pela visita, um grande beijo e até!

Namastê.


Sofia Golfetto Silva
Personal organizer

sábado, 17 de setembro de 2016

O EXUBERANTE VALE DO RIBEIRA

Amigos, visitantes, admiradores da natureza, bem vindos a um post especial!!!

Com muito orgulho, escrevo sobre o Vale do Ribeira, região localizada no Sul do estado de SP e Leste do Paraná, com nada menos que 2.830.666 hectares. Sabe lá o que é isso?! É grande, muito grande. E eu nem imaginava que iria ter tanta dificuldade para escrever esse post. Tem muita informação na web. Coloquei as fontes das fotos nas próprias e a pesquisa foi feita, principalmente, no site do Governo do Estado de SP.


Vista geral do Vale do Ribeira:

São 24 municípios paulistas e mais 7 paranaenses, totalizando mais ou menos 500.000 habitantes. Ele recebe esse nome, entre outros motivos, pois abriga a Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira. Existem outros tantos municípios paulistas e paranaenses que não fazem parte do Vale, mas fazem parte dessa Bacia.

Curiosidade: um "vale" é um acidente geográfico formado entre cadeias de montanhas/serras e tem baixa altitude. É normal serem formados pela atividade fluvial, mas existem outros tipos também. Em São Paulo, os vales mais famosos são o Vale do Ribeira e o Vale do Paraíba, ambos rios que nomeiam os vales: Rio Ribeira e Rio Paraíba do Sul. 

Veja na imagem abaixo como é fácil identificar um vale:

Vista aérea de parte do Vale do Ribeira, coisa linda!!!


A mais extensa região preservada de Mata Atlântica do Brasil encontra-se aqui. Até já mencionei isso no post sobre a Estação Ecológica de Juréia-Itatins, que pertence ao Vale do Ribeira. Parques e reservas ecológicas é o que não faltam no Ribeira. Existe todo um trabalho, feito nos municípios, de proteção da fauna e flora. Não é prá menos que a Unesco declarou o Vale do Ribeira como Patrimônio Natural da Humanidade, em 1999. 

Temos no Ribeira os ecossistemas terrestres que são as dunas, restingas e florestas e os ecossistemas aquáticos: rios, estuários e mar. E o mangue, importantíssimo berçário tanto de água como de terra.


Rio Ribeira, entre serras
Foto: pesquisa no google:


As cidades que compõem o Vale do Ribeira são:

Estado de São Paulo: Apiaí, Juquiá, Cananéia, Cajati, Itariri, Registro, Jacupiranga, Tapiraí, Pedro de Toledo, Barra do Chapéu, Iguape, Eldorado, Itapirapuã Paulista, Miracatu, Ribeirão Grande, Ribeira, Barra do Turvo, Ilha Comprida, Iporanga , Itaóca, Juquitiba, Pariquera-Açú, São Lourenço da Serra e Sete Barras.


Cidades do Estado de São Paulo:

Na verdade, Peruíbe não faz parte do Vale do Ribeira. Faz divisa com cidades desse Vale. Porém, 7% da Estação Ecológica Juréia-Itatins está na cidade de Peruíbe. No mapa, está faltando a cidade de Ribeirão Grande.

Estado do Paraná: Adrianópolis, Bocaiúva do Sul, Cerro Azul, Dr. Ulysses, Itaperuçú, Rio Branco do Sul e Tunas do Paraná.

Cidades do Estado do Paraná:


A beleza e preservação são os aspectos mais importantes da economia das cidades, bem como a agricultura familiar, a plantação de bananas, o plantação de chá-da-índia  (chá preto), que responde por 90% das exportações do país (Registro e Pariquera-Açú), pupunha, açaí e a psicultura. É uma região de referência na economia paulista, com agricultura sustentável, que gera empregos diretos e indiretos. Apesar disso, ainda é uma região carente, que necessita de inúmeras melhorias, mas que tem consciência de sua importância na continuidade da preservação de suas riquezas.

A Rod. Pde. Manoel da Nóbrega, a SP-55, percorre o litoral Sul de SP e depois segue para o Vale do Ribeira, com curvas para a direita, afastando-se da faixa litorânea. Isso ocorre em Peruíbe  e Itariri. A partir dai, mergulhamos numa linda serra, tendo à esquerda, a Serra de Itatins. Esse trecho, que liga a faixa do litoral com a BR-116 é conhecido como Estrada da Banana. Eu nunca tinha notado essas placas, ainda na cidade de Peruíbe: 

                                                          Indo para a BR-116                       Vindo da BR-116
Fotos: Sofia Golfetto Silva:
 


Num trechinho da Estrada da Banana. Foto do google:


O turismo é bem amplo, sendo voltado praticamente para o ecoturismo e inclui passeios dos mais amenos a atividades bem radicais pois, para chegar em alguns pontos, tem que ter condicionamento físico e desprendimento de certas mordomias...rs 

 O Vale do Ribeira possui inúmeros parques e reservas naturais:

1. Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira (PETAR): criado em 1.958, tem área de 36 mil hectares e abriga uma das mais importantes províncias espeleológicas do Brasil, com mais de 400 cavernas cadastradas pela Sociedade Brasileira de Espeleologia. Destaque para a Caverna do Diabo, em Eldorado e , em Iporanga, a Casa de Pedra, que é o maior pórtico de entrada do Planeta, com 215 m. de altura. (http://www.petar.com.br/)

Caverna do Diabo. Foto: www.muitavigaem.com.br :


Casa de Pedra. Foto: www.ambiente.sp.gob.br :


2. Parque Estadual Intervales: criado em 1.995, tem área de 45 mil hectares. Ele "compõe a região central do Mosaico de Unidades de Conservação da Serra de Paranapiacaba, que conserva a maior área remanescente de Mata Atlântica do Brasil, com mais de 120.000 hectares de áreas protegidas, em ótimo estado de conservação. Fazem também parte do Mosaico, os Parque Estaduais Carlos Botelho, Turístico do Alto Ribeira (PETAR), Nascentes do Paranapanema, Caverna do Diabo, a Estação Ecológica Xitué, e as Áreas de Proteção Ambiental da Serra do Mar e dos Quilombos do Médio Ribeira. O nome Intervales corresponde ao termo  “entre os vales”.  A sede do Parque se encontra na divisa das bacias hidrográficas dos rios Ribeira de Iguape e do Paranapanema, no alto da Serra de Paranapiacaba." (http://www.ambiente.sp.gov.br/parque-intervales/)

3. Parque Estadual do Jacupiranga: Em 2008, por meio da lei 12.810 de 21 de fevereiro, o Parque Estadual do Jacupiranga (PEJ) foi transformado no Mosaico de Unidades de Conservação do Jacupiranga. O antigo parque foi subdividido em três parques estaduais: Parque Estadual Caverna do Diabo; Parque Estadual do Rio Turvo; e Parque Estadual do Lagamar de Cananéia. Além dos parques, novas unidades de conservação foram criadas, formando o Mosaico de Unidades de Conservação, a saber: cinco Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), quatro Áreas de Proteção Ambiental (APA), duas Reservas Extrativistas (Resex) e duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), totalizando assim 243.885,15 ha. (http://www.ambiente.sp.gov.br)

4. Parque Estadual da Ilha do Cardoso: O Parque Estadual da Ilha do Cardoso – PEIC, criado pelo Decreto Estadual n° 40.319 de 03/07/1962, abrange uma área de 13.500 ha e está localizado no extremo sul do Estado de São Paulo no Município de Cananéia.(http://www.ambiente.sp.gov.br/ilha-do-cardoso/). A visitação é somente com agendamento!

Ilha do Cardoso. Fotos: www.loucosporpraia.com.br :

 

De verdade, mesmo... Ao pesquisar os parques, reservas, projetos e o site da Meio Ambiente do ESP, cheguei à conclusão que é muita teoria e descrição de lugares e quem está subordinado a quem, ou como eles dizem num "mosaico", que minha cabeça ferveu!!! São dados técnicos importantes, mas confusos para quem não é da área. O que percebi é que tem muito trabalho envolvido; mesmo assim, muita coisa ainda precisa ser feita para a preservação ser realmente efetiva. Sei mesmo, é que é tudo muito lindo. Eu e meu marido já estivemos em Eldorado, há uns 5 anos atrás, visitando a Caverna do Diabo: tudo muito organizado, com guias e seguro. Vejam algumas fotos, todas de minha própria "autonomia"...kkk

Portal da Cidade de Eldorado, meio assustador...rsrs
Na sede administrativa da Caverna tem uma exposição bem legal, que ensina muita coisa!


No caminho para chegar na entrada da Caverna do Diabo:
 






Ficou empolgado para conhecer?! Lembre-se de incluir ai a EEJI. Acesse o post aqui:


Como sempre digo, tem muito assunto e coisas bonitas para se conhecer nessa região.

Obrigada por sua companhia, paz e luz.


Sofia Golfetto Silva
Personal organizer

terça-feira, 13 de setembro de 2016

MANTRA DO BEM, VISUAL SUPER ALTERNATIVO!!!

Amigos, sejam bem vindos novamente!

Hoje, para falar da Sílvia Prates, moradora de Peruíbe há 4 anos, mas que tem uma ligação muito legal aqui, desde que nasceu. Sua família morava aqui há muitos e muitos anos, faz parte da história de Peruíbe. Inclusive, vou fazer um post sobre essa história, com fotos antigas e curiosidades sobre a cidade.

A Sílvia trabalhou muitos anos na área da saúde, como oficial administrativo de atendimento humanizado, no Instituto do Câncer do HC (Hospital das Clínicas), em Sampa. Mas... ao chegar em Peruíbe, colocou seu lado criativo em ação e começou a produzir peças de roupas e bijoux para uso próprio. Nas palavras dela "comecei a produzir algumas roupas para mim pois tinha dificuldade de encontrar roupas modernas, com a vibe que a beleza natural de Peruíbe pede, peças leves e vibrantes."

Moda alternativa e personalizada. Duas peças iguais?! Difícil....:


E, como tudo na vida acontece quando a energia está bem equilibrada, ela começou a ser indagada por amigos e pessoas que a paravam na rua, sobre onde ela tinha comprado as peças que estava usando: aquele momento em que junta "a fome com a vontade comer"...rsrsrs E a energia boa de Peruíbe transformou-a em artesã!!!

As pessoas queriam vestir peças com um toque diferente mas não encontravam nada por aqui, para comprar. Dai, ela começou a produzir peças para vender: camisetas, shorts, bolsas, cangas. Utilizando-se das técnicas de tie dye, shibori, stencil e outras mais, criou também uma linha de bijoux e montou sua lojinha virtual. 

Na produção:


Mas...brasileiro gosta de "pegar" nas coisas que vai comprar. Até compramos coisas pela internet, mas poder provar, tocar, conversar e ter aquele carinho no atendimento é fundamental para criar o laço do cliente com a criadora. Então, ela faz a exposição das peças na antiga casa do seu avô Mário Muratore, que fica ali na Av. Pd. Anchieta, bem ao lado das Pernambucanas. 

Exposição das peças do Mantra do Bem: casinha linda, no astral!!!:


Há uns dias atrás, fui lá conhecê-la pessoalmente e fiquei encantada ao entrar naquele jardim. A casa fica no fundo do terreno, mas o que me deixou muito feliz é que conheço aquela casinha há 32 anos, ou seja, desde que comecei a vir para cá, quando meus pais compraram a casa de veraneio deles. Sempre olhei para aquela casa com um carinho especial e nunca imaginei que, um dia, conheceria não só a casa, mas a história toda que vem com ela. Até, é claro, o trabalho da Sílvia!!!

Ah.. importante mencionar a colaboração e incentivo da Ana Lúcia, parceira de anos, e dos mascotes She-ra e Lars, que estão sempre por perto, dando aquela força!!!rsrs

She-ra e seu chiclete:

Lars, dando uma forcinha com o tecido...:


Encerrando, mais palavras da Sílvia: "Nossa marca tem como ideal uma Moda artesanal com personalidade, atitude e toda positividade afinal...A vida não é colorida, a vida é para colorir."

Se é para colorir, então...vamos lá!!!!:


Insta: @mantra.do.bem
Av. Pd. Anchieta, nº 1172, Centro.

Gostou?! Então, dá um pulinho lá e conheça o trabalho dela. Provável que alguma peça te encante!

Despeço-me com toda a energia da criação da Sílvia, até a próxima. Namastê.



Sofia Golfetto Silva
Personal organizer